Andamos presos por (es)molas...
E os Alexandres, os O `Neills, por onde andam?
Fui buscar o meu... "Poesias Completas".
Entre a Cortina e a Vidraça
Vem o tempo de varejeiras
entre a cortina e a vidraça
O tempo assim à minha beira!
Que é que se passa?
E eu, que estava tâo enredado
nos braços do eternamente,
nos lacetes do já passado,
sou esfregado contra o presente.
A varejeira é nacional.
Terei assim de preferi-la?
Ora! É a mosca-jornal
- e já agora vou ouvi-la...
5 comentários:
Faz-nos falta a ironia corrosiva do O'Neil, sempre tão certeiro!
Olá,
Como dizia o poeta, «há mar e mar, há ir e voltar» e agora eu digo, também há «mar à vista», a lembra-nos de um grande poeta, muito «sui-generis»! Aprovo o que disse a Justine, faz falta um poeta tão corrosivo, como o O'Neil.
Beijinhos,
Manuela
Os poetas corrosivos infelizmente parecem ter desaparecido.
Boa esta recordação do grande O'Neil
Boa memória
Bj
A corrosão é precisa na poesia para nos acordar...
:))
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