


No tríptico Lá Vem a Nau Catrineta Que Traz Muito que Contar, Almada fixou o imaginário da cidade, sintetizando a lenda em três cenas, desde a aventura dos mareantes no mar tenebroso, a fé na divina providência, o amor à pátria e à família.
Na primeira cena, os marinheiros mostram-se desesperados, enquanto o capitão busca por uma linha de terra. Nas velas, pairando sobre o navio, as sombras do diabo e da morte. Na segunda cena, central,um anjo da guarda figura junto ao mastro, enquanto no plano superior as três filhas do capitão agurdam o regresso da Nau. Uma guitarra portuguesa repousa no solo. Finalmente, a terceira cena, o desfecho feliz: a chegada a terra, a multidão dando largas à sua alegria e o capitão abraçando a três filhas.
De facto, mais do que o gosto dos portugueses pelo Fado, esta obra poderá testemunhar, o gosto dos portugueses por um final feliz.
7 comentários:
Finais felizes é o que se quer, mas...
mas... há que ter em conta as nossas debelidades, as virtudes eos defeitos...
:)) e os condicionalismos :((
Encantada
venho conhecer e convida-la para deixar suas impressões no meu canto.
Traga o selo de la.
Bjinss
Mas não estamos de todo a falar desta actualidade tétrica!
Claro que não... Estamos-nos a reportar a um outro Portugal dantanho...
Mas bem podia , com um golpe de sorte, haver um final feliz... :))
Olá Ana...
Sempre nos caminhos da cultura...Almada, lembro-me dele em entrevista no zip-zip...foi uma emoção!
Quanto a finais felizes...nunca acreditei em finais felizes, mas em ser feliz pelo caminho...estou marginal à política! kkk
Beijinhos,
Manu
Manú, que bom apareceres...
Estes finais felizes, estão contextualizados nas palavras de Almada... como se pode ver no texto que transcrevi...
Contudo é humano que em tudo se deseje um final feliz para as histórias individuais e coletivas..
Beijinho
:))
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