Só agora aqui cheguei e fiquei envergonhada.
Nos findos anos 60 princípio de 70, punha-se em causa o ter filhos para o fascismo.
Hoje produzem-se filhos em nome de que "ismo"?
Estou a precisar de ajuda...
Arte sacra, Nossa Senhora do Ó
terça-feira, 31 de maio de 2011
Maio findou...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Uma campanha é sempre uma campanha....
Mentira
Entre nós, a mentira é um hábito público. Mente o homem, a política, a ciência, o orçamento, a imprensa, os versos, os sermões, a arte, e o país é todo ele uma grande consciência falsa. Vem tudo da educação.
Eça de Queiroz, Uma Campanha Alegre
Quanto a mim, nem toda a mentira vem da educação e da instrução. É um observatório diário.
Verdade ou mentira?
Entre nós, a mentira é um hábito público. Mente o homem, a política, a ciência, o orçamento, a imprensa, os versos, os sermões, a arte, e o país é todo ele uma grande consciência falsa. Vem tudo da educação.
Eça de Queiroz, Uma Campanha Alegre
Quanto a mim, nem toda a mentira vem da educação e da instrução. É um observatório diário.
Verdade ou mentira?
Filme surpresa de um domingo tranquilo... "A Minha Versão do Amor"
Ele é politicamente incorreto. Impulsivo. Irascível. Destemido. Mas, como qualquer pessoa, procura o amor… sem saber. Assim é Barney Panofsky (Paul Giamatti), um produtor de televisão fanático por hóquei e que diz sempre mais do que aquilo que deve. Uma viagem comovente pelas suas memórias e vivências, sucessos e fracassos, amores e desamores. Vai resistir a conhecer Barney?
Assim foi, não fosse o tão temido Alzheimer que o levou a outras paragens...
Se ainda não viram, não percam... está em poucas salas.
Paul Giamatti tem uma magistral interpretação que me fez recuar ao seu papel em "SIDEWAYS" em que decreve com precisão cada um dos vinhos que se dedicou a provar para demonstrar e fugir aos seus fracassos e a um casamento...
Assim foi, não fosse o tão temido Alzheimer que o levou a outras paragens...
Se ainda não viram, não percam... está em poucas salas.
Paul Giamatti tem uma magistral interpretação que me fez recuar ao seu papel em "SIDEWAYS" em que decreve com precisão cada um dos vinhos que se dedicou a provar para demonstrar e fugir aos seus fracassos e a um casamento...
domingo, 29 de maio de 2011
Quem és tu assim tão simples? E tu quem és afinal? A nobreza da cidade, aldeia de Portugal...
1h24m. Ouço o primeiro e último noticiário de um sábado que já entrou no domingo...
A chuva bem quer varrer esta campanha suja, mas não há água que a limpe...
E, os meus sentidos, viraram se para o artista francês Jacques Mahe de la Villeglé por associação de ideias das suas colagens e o momento que se vive...
sábado, 28 de maio de 2011
Bom fim de semana...
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Há sempre um "mas"...
Pintura de Jim Dine, Tools
Gosto das crónicas diárias de Hugo Gonçalves no jornal "i".A de hoje é mais uma sobre a qual somos muitos a refletir e poucos a praticar... Devia ser um sentimento mais burilado para que fossemos mais perfeitos.
Como alguém dizia :-"eu só invejo duas espécies de pessoas, as que são contemplativas e vivem no campo, longe da vida social, ou as que vão viajar." Ou seja, uma" inveja "saudável, menos venenosa...
Vamos lá a usar as ferramentas necessárias para mudar "a atitude".
Gosto das crónicas diárias de Hugo Gonçalves no jornal "i".A de hoje é mais uma sobre a qual somos muitos a refletir e poucos a praticar... Devia ser um sentimento mais burilado para que fossemos mais perfeitos.
Como alguém dizia :-"eu só invejo duas espécies de pessoas, as que são contemplativas e vivem no campo, longe da vida social, ou as que vão viajar." Ou seja, uma" inveja "saudável, menos venenosa...
Vamos lá a usar as ferramentas necessárias para mudar "a atitude".
quinta-feira, 26 de maio de 2011
A canção A canção, expressão da melancolia, do amor, do entusiasmo, só morrerá se estes sentimentos morrerem; ela é, como o suspiro,como o grito,um dos movimentos naturais da alma.
Os tristes, os deserdados, os pobres, os oprimidos, quando tudo lhes falta, o pão, o lume, o vestido, têm sempre, no fundo da alma, uma cantiga pequena que os consola, que os aquece, que os alegra. É a última coisa que fica no pobre.
Os tristes, os deserdados, os pobres, os oprimidos, quando tudo lhes falta, o pão, o lume, o vestido, têm sempre, no fundo da alma, uma cantiga pequena que os consola, que os aquece, que os alegra. É a última coisa que fica no pobre.
E então a cantiga vale mais do que todos os poemas.
Reflexões de Eça de Queiroz, numa outra época, ideologia, experiência, mas sempre atuais...
A encerrar um ciclo de tertúlias no Martinho da Arcada houve pequenos momentos de ouro e grandes oradores , homens sapientes daquilo que estavam a falar... e a cantar. Tema " A Guerra Colonial - Cantigas de Resistência".
Surpresas houve. No fim Michel com o seu acordeão cantou "Le deserteur"de Boris Vian e de seguida José Mário Branco cantou-a com tradução e adaptação à nossa língua pátria. Pouca gente sabia deste pequeno tesouro...
Assim aconteceu na terça feira...
quarta-feira, 25 de maio de 2011
... ainda em Maio que está a findar, a poesia
terça-feira, 24 de maio de 2011
Rifão Quotidiano
Eu, prefiro continuar a ouvir este rifão quotidiano, mesmo já tendo sido colocado algumas vezes no MàV. Os outros agridem sem dó nem piedade...
Tempo de nêsperas...
domingo, 22 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Era assim... mas já não é
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Vida, e a luta pela mesma...
A propósito do post anterior e de comentários amigos, ao estar entre leituras achei piada a este escrito do eterno Eça ao refletir sobre a vida...
A luta pela vida
Enfim, meu filho, a luta pela vida! Luta bem vã, quando se empreende com uma pena na mão, em língua portuguesa. Todo o meu erro foi, quando era moço e forte, não estabelecer uma mercearia, para o que, aliás, tenho jeito e gosto. Estava agora gordo e sossegado como o toicinho que cobriria o meu balcão, e quando tu por lá aparecesses eu diria com deleciada superioridade: «Oh, Senhor Conde, temos agora aí um queijinho que é de se lhe arrebitar a orelha». E seria o céu aberto. Mas, enfim, agora é tarde para chorarmos sobre carreiras erradas...
Eça de Queiroz, Correspondência (1897)
Mas esta reflexão também poderia vir a propósito do que PPC pensa das novas opotunidades...
Vidas...
Pintura de Harold Gilman, Mother and Child
Eu bem queria estar quieta, fora do bloguer, mas não deixa de haver uma certa compulsãozinha... Acabo de ver a votação e participar nela ,sobre : "acha que os pais devem sustentar os filhos adultos?"E não é que o"não" vai à frente.
Isto é malicioso. E ponho em dúvida de género de quem saiu a votação...
O inquérito vem a propósito de uma notícia de ontem no DN que diziam haver cada vez mais jovens a pôr os pais em tribunal, instigados pelas mães, porque estes param com a pensão de alimentos quando os filhos atingem a maior idade.
Pergunto. Quem é o jovem/adulto que está no mercado de trabalho aos 18 anos e não na continuação de uma carreira académica normal?
Tenho cá para mim e sei do que falo, que os papás têm medo louco que as mamãs comprem um geladinho com a "parca"pensão de alimentos que lhes cabe neste "latifúndio" que é criar um filho...
Alertem, mas não manipulem...
terça-feira, 17 de maio de 2011
Momentos de ouro...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Voos...
domingo, 15 de maio de 2011
Nem para todos o fim de semana foi bom...
Cá, como lá e um pouco por todo o lado , no melhor pano ou no pano que nós pensamos ser o melhor, cai uma nódoa enorme. Algumas delas, com pena nossa ou para sorte dos prevaricadores , nunca chegam a ver a luz do do dia ou então ficam-se pela penumbra...
Diz Seixas Santos que França está em estado de choque.(aqui)no Duas ou três coisas.
Diz Seixas Santos que França está em estado de choque.(aqui)no Duas ou três coisas.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Bom fim de semana...
O crash do bloguer enfiou-me (nos)um enorme barrete e quase susto... e levou-me os ùltimos posts, entre eles, um que tanto me agradou, o de homenagem ao galardoado com o prémio Camões. A ele voltarei um dia destes.
Por hoje, fiquem-se com os desejos de um bom fim de semana e um "dicton" para mim recorrente.
(Afinal o perdido, vi agora que foi recuperado... Viva a engenharia...informática, claro.)
Quem pela hera passou, e uma folha não arrancou, do seu amor não se lembrou...
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Manuel António Pina, parabéns...Sempre foi uma estrelinha na minha vida!
Junto à água
Os homens temem as longas viagens,
os ladrões da estrada, as hospedarias,
e temem morrer em frios leitos
e ter sepultura em terra estranha.
Por isso os seus passos os levam
de regresso a casa, às veredas da infância,
ao velho portão em ruínas, à poeira
das primeiras, das únicas lágrimas.
Quantas vezes em
desolados quartos de hotel
esperei em vão que me batesses à porta,
voz de infância, que o teu silêncio me chamasse!
E perdi-vos para sempre entre prédios altos,
sonhos de beleza, e em ruas intermináveis,
e no meio das multidões dos aeroportos.
Agora só quero dormir um sono sem olhos
e sem escuridão, sob um telhado por fim.
À minha volta estilhaça-se
o meu rosto em infinitos espelhos
e desmoronam-se os meus retratos nas molduras.
Só quero um sítio onde pousar a cabeça.
Anoitece em todas as cidades do mundo,
acenderam-se as luzes de corredores sonâmbulos
onde o meu coração, falando, vagueia.
os ladrões da estrada, as hospedarias,
e temem morrer em frios leitos
e ter sepultura em terra estranha.
Por isso os seus passos os levam
de regresso a casa, às veredas da infância,
ao velho portão em ruínas, à poeira
das primeiras, das únicas lágrimas.
Quantas vezes em
desolados quartos de hotel
esperei em vão que me batesses à porta,
voz de infância, que o teu silêncio me chamasse!
E perdi-vos para sempre entre prédios altos,
sonhos de beleza, e em ruas intermináveis,
e no meio das multidões dos aeroportos.
Agora só quero dormir um sono sem olhos
e sem escuridão, sob um telhado por fim.
À minha volta estilhaça-se
o meu rosto em infinitos espelhos
e desmoronam-se os meus retratos nas molduras.
Só quero um sítio onde pousar a cabeça.
Anoitece em todas as cidades do mundo,
acenderam-se as luzes de corredores sonâmbulos
onde o meu coração, falando, vagueia.
De, "Um Sítio Onde Poisar a Cabeça"
Manuel António Pina (aqui)
Pintura de Felix Valloton
Pintura de Felix Valloton
"Póstroika" - não resisti... apesar de gostar de coisas mais bonitas para este espaço..
Por aqui chove...
Dizem que aí escalda... e de que maneira.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Momentos de ouro... (continuação)
A beleza natural desta ilha é emocionante. A mãe natureza encarrega-se das coisas mais deslumbrantes que despertam os sentidos e quase nos obrigam a um recolhido silêncio.
Notícias da noite. TVi. O deslumbramento do Manuel,menino nascido surdo, que com 7 meses recebeu um implante auditivo e ouviu os primeiros sons.Emocionante a sua reação ao som, quase um susto, que lhe fez verter lágrimas...
Outro milagre, mas este de natureza e esforço humano que vai dar o prazer ao Manuel de ouvir dizer:- Amo-te, meu filho.
( Na minha vida profissional tive durante 4 anos uma aluna surda/muda, a Cátia, que foi a alegria da minha sala de aula, pela inteligência e esforço ,terapias e muito amor de pais e professores. Está uma mulher. Um dia destes vou saber dela)
Bom, o meu teste de resistêcia nos 13 Km feitos na Levada do Caldeirão Verde. (aqui) . Estou fresca como uma alface que o seja...
A emoção da sua beleza superou as dificuldades e aventura. Só assim se pode compreender melhor a história do Funchal.
E... para alegrar a neutralização de 30m, lá apareceu o tentilhão á busca das migalhas perdidas ou oferecidas...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Aqui, a festa é outra... a da mãe natureza
domingo, 8 de maio de 2011
Ver para crer... e amanhã já é outro dia...
"Perfumes are the feelings of flowers"
Heinrich Heine (1797-1856)
Heinrich Heine (1797-1856)
Novalis " 1797-1081)
A emoção ficou comigo, as lágrimas correram.... E, veio-me à memória, o tempo de professora em que um "histórico" vereador da cultura, do tempo " Amar Lisboa"... nos fazia desfilar pelas ruas de Lisboa, pelo Carnaval, zona histórica, com as crianças mais bem caraterizadas de Lisboa, porque o bairrismo é assim...
No Funchal e arredores há muitas crianças... Sinónimo, quem sabe de um futuro ainda mais promissor.
Amanhã a paisagem será outra...
Uma organização e logística irrepreensíveis.
(clicar nas fotos para aumentar)
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